Maracanã deixará de ser o maior estádio do Brasil: saiba o motivo.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, mantém os planos para realizar em breve um leilão visando vender um terreno no Gasômetro, localizado no Porto Maravilha, com o objetivo de construir um novo estádio de futebol com capacidade para 80 mil pessoas. Caso esse projeto seja concretizado, a nova arena será a maior do Brasil, superando o icônico Maracanã, que atualmente pode acomodar 78 mil espectadores. Ambos os estádios estarão a uma distância de aproximadamente dez minutos um do outro.

Para viabilizar o leilão, Paes, que está concorrendo à reeleição, tem se reunido com a Caixa Econômica Federal, proprietária do terreno desapropriado pela Prefeitura. Inicialmente, a Caixa avaliava o valor do terreno em cerca de R$ 400 milhões, mas surgiram informações de que poderia ser de R$ 250 milhões. Estes valores contrastam com os R$ 138,5 milhões ofertados pela Prefeitura no leilão, que atualmente conta apenas com o Flamengo como concorrente.

O futuro estádio, de caráter privado, representará uma concorrência direta ao Maracanã, que passou por uma reforma custando pelo menos R$ 1,2 bilhão de dinheiro público. A continuidade do Maracanã está diretamente ligada à sua utilização constante, como indicam os estudos que embasaram a recente concorrência para definir o consórcio responsável por administrar o estádio pelos próximos 20 anos, composto por Flamengo e Fluminense.

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Uma crítica comum à instalação de um novo estádio na mesma região é a localização do Gasômetro ao lado da avenida Francisco Bicalho, por onde transitam pelo menos 300 mil pessoas diariamente, sendo uma das principais vias de acesso ao Centro. Para lidar com possíveis problemas de congestionamento futuros, o edital do leilão exige um plano de mobilidade urbana dos futuros proprietários, embora seja provável que a Prefeitura tenha que resolver os desafios de trânsito causados pelo empreendimento.

Além das preocupações com a desvalorização de áreas circundantes ao novo estádio, a Caixa Econômica Federal teme que a situação se repita com o Maracanã e o Engenhão, também administrado pelo Botafogo, ambos estádios públicos. O edital do leilão procura prevenir esse problema ao exigir que o empreendimento do Gasômetro tenha conexões com áreas residenciais e comerciais, incluindo lojas, museus, restaurantes, bares e serviços – um conceito similar ao projeto original de reforma do Maracanã, que nunca foi concretizado.

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